sexta-feira, 22 de março de 2013


Indios

Legião Urbana

Uma música que eu gosto muito, uma letra muito tocante, num momento muito propício...

Quem me dera ao menos uma vez

Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Conseguiu me convencer que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
Fala demais por não ter nada a dizer.
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente.
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
Sua maldade, então, deixaram Deus tão triste.
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do iní­cio ao fim.
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos, obrigado.
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente.
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim.
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Tentei chorar e não consegui.


Quem me dera ao menos uma vez
Quem me dera ao menos uma vez
Quem me dera ao menos uma vez
Quem me dera ao menos uma vez
Quem me dera ao menos uma vez
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
E é só você que tem a cura pro meu vício
Quem me dera ao menos uma vez
Quem me dera ao menos uma vez
Quem me dera ao menos uma vez
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
E é só você que tem a cura pro meu vício
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente

quinta-feira, 14 de março de 2013

Ah, crianças...


Trabalhando com crianças a tanto tempo, eu aprendi que;
-Elas podem, sim, ter mau humor (pq não? todos os seres humanos podem ter momentos, ou dias, de mau humor);
-Elas não precisam necessariamente gostar de todas as brincadeiras que você acha suuuper legal;
-Elas não precisam necessariamente gostar das mesmas coisas que as outras crianças gostam;
-Elas tem opinião própria;
-Crianças, assim como nós, as vezes "não estão a fins, e isso não é, ou ao menos não precisa ser um problema que exija tratamento, as vezes, elas apenas "não estão a fim";
-Crianças não precisam sorrir o tempo todo;
-Elas são humanas como nós.
Acho que algumas pessoas precisavam compreender tudo isso, só pra pararem de lidar com crianças como se fossem coisas com uma fórmula pronta.
prontofalei!

segunda-feira, 11 de março de 2013

Laura


Bom, devo iniciar deixando claro que não sou maluca, não tenho dupla personalidade nem sofro de nenhuma psicose grave.
O fato é que eu tenho um "outro eu", quase um personagem, criado para poder ser(e principalmente, falar), tudo o que, socialmente é "politicamente incorreto".
Sabe quando aqueles atendentes de telemarketig chatérrimos te ligam na hora mais imprópria pra te oferecer, sei lá, plano funerário pela milésima vez, (me desculpem os atendentes, mas vcs tem o dom de tirar a maioria dos seres humanos do sério), ou quando no ônibus alguém tão chato quanto o atendente de telemarketig resolve que você é uma pessoa perfeita pra falar sobre a política da guatemala, pois é, são em situações como essa que eu "encarno" a LAURA.
A Laura é normal, só não "filtra" o que diz, não tem medo nenhum de não parecer simpática e nem tá ligando a mínima pro que vão dizer ou pensar ou qualquer coisa assim.
Bem , e daí?
E daí que hoje, depois de muuuuito tempo, eu soltei a Laura.
Fui levar meu filho pra cortar o cabelo num salão indicado por uma amiga, mais perto da minha casa do que o que eu estou acostumada e, resumidamente, a criatura que se dizia profissional no corte de cabelos infantis a dez anos, fez a maior cagada na cabeça do meu pequeno.
Meu filho gritava na cadeira, quando eu me dei conta, o infeliz do "cabeleireiro" tinha raspado metade da cabeça do meu filho e a outra metade tava cheia de pontas e falhas.
Quando eu questionei (já com lágrimas nos olhos e uma raiva enorme tomando conta de mim) ele me disse que iria acertar com a navalha!
Gente, meu filho não tem nem 2 anos, já não estava confortável com a maquininha e a tesoura, imaginem uma navalha!!!
Fiquei tão nervosa, que sai de lá quase correndo.
A criatura ainda perguntou se eu não ia pagar pelo serviço.
A Laura, que a essa altura do campeonato já estava super a vontade, quase mandando o cara ir pra um lugar pouco agradável e convencional  a qualquer normal, disse um sonoro NÃO!
O dono do salão sem saber direito o que fazer, tentava acalmá-la, sem sucesso.
Na minha cabeça só passava a sentença de morte que meu marido iria me dar, minhas vistas só viam meu filho desesperado de tanto chorar e parecendo um punk de quinta.
Sai de lá, levei meu filho pra casa, tomamos um banho, um suco e fui ao salão onde costumo cortar o cabelo normalmente. Meu filho está praticamente careca, mas ao menos está menos pior do que estava.
Cabelo cresce, e tá calor, ao final das contas, mas eu passei um nervoso...
Gente, fala sério, que fase!!! QUE FASE!!!!
Obs: Laura manda lembranças, voltou para sua dimensão, mas manda avisar que, precisando é só chamar!  ;)

sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia Internacional das Mulheres

Só pra não passar em branco.
Feliz dia pra aquelas que, só são o sexo frágil, enquanto o esmalte estiver secando, e mesmo assim, só se não for secagem rápida.